Sonia Pestana - CEPRMSP
A direção do Complexo Penitenciário II de Franco da Rocha promoveu a palestra “Segurança Digital: evitando Fraudes Cibernéticas”, com foco no uso seguro da internet. A ação contou com apoio da Coordenadoria de Execução Penal da Região Metropolitana de São Paulo (CEPRMSP) e foi voltada aos servidores da Penitenciária II “José Aparecido Ribeiro” e do Centro de Detenção Provisória Feminino.
O encontro foi conduzido pelo policial penal e professor universitário Luis Marcelo Ezequiel, que abordou os principais riscos no ambiente digital e orientou os participantes sobre como proteger seus dados durante a navegação e o uso de aplicativos.
Segundo o Chefe de Departamento do Complexo, Marcelo Cabianca Chicalé, o objetivo foi preparar os servidores para evitar prejuízos financeiros e proteger informações sensíveis. “Após as palestras, os servidores estão mais cautelosos e menos expostos às fraudes eletrônicas”, avaliou.
Durante a palestra, Ezequiel explicou como ataques cibernéticos se disfarçam de softwares legítimos, escondidos em anúncios e links suspeitos. Ele também apresentou um panorama histórico das ameaças digitais, lembrando que o primeiro vírus de computador surgiu em 1986 e que, em 2018, já se registravam mais de 469 mil ameaças semanais.
O professor também alertou sobre ataques indiretos, que buscam interromper sistemas, acessar informações confidenciais e coletar dados para fins criminosos. Ele destacou a importância de manter um antivírus atualizado e de evitar o acesso a sites desconhecidos ou que redirecionam automaticamente para outras páginas.
Para navegar com segurança, Ezequiel orientou os servidores a verificarem se o site possui cadeado na barra de endereço e avisos seguros, além de saber identificar páginas falsas — geralmente repletas de erros ortográficos, aparência desatualizada e excesso de anúncios ou pop-ups.
Em relação a compras online, recomendou evitar pagamentos por boleto ou PIX em sites não confiáveis, devido à dificuldade de recuperar o valor em caso de golpe. Também sugeriu consultar a reputação do site no portal “Reclame Aqui”.
A iniciativa foi estendida aos servidores da Penitenciária III.