Fundação Oncocentro de São Paulo - FOSP

Em 1967, um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo criou o Centro de Oncologia (CEON) para incentivar e coordenar o estudo e as atividades no setor de cancerologia. Durante sete anos o CEON desenvolveu atividades educacionais na Faculdade de Medicina da USP, através de cursos curriculares e palestras, ministradas por professores e especialistas convidados.

Em 25 de Abril de 1974, com a Lei Estadual Nº 195, o Governo do Estado de São Paulo criou a Fundação Centro de Pesquisa em Oncologia (FCPO). A proposta era substituir o CEON, incentivando a pesquisa, o ensino e a assistência em cancerologia, estimulando atividades de prevenção e detecção precoce do câncer. Um representante da Faculdade de Medicina da USP passou a fazer parte do Conselho Curador da Fundação.

Com a Lei Estadual 5274, de 02/09/86, a instituição sofreu modificações administrativas e passou a ser denominada Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP). A Fundação que até então priorizava um conjunto de ações preventivas junto às mulheres com suspeita ou diagnóstico de câncer de colo uterino ou mama, ampliou suas atividades de modo a funcionar também como assessora na formulação e condução da política de saúde na área de Oncologia no âmbito do Estado de São Paulo.

Mais tarde com a criação do SUS, e consequentemente com a maior integração entre as instituições da área da Saúde, concluiu-se que era mais fácil desenvolver algumas atividades assistenciais executadas pela FOSP em outras Unidades de Saúde e Hospitais Públicos ou Filantrópicos, sem perda da qualidade e inclusive com avanço no que diz respeito à pratica operacional. A Fundação Oncocentro de São Paulo é uma instituição geradora de condições para o aprimoramento de ações médico assistenciais em oncologia, constituindo-se em órgão de apoio da Secretaria de Saúde para assessorar a política de saúde em câncer no Estado.

De acordo com seu Estatuto, fazem parte dos objetivos da FOSP:

• realizar estudos e pesquisa em cancerologia;

• promover a formação de cancerologistas e o treinamento de técnicos especializados;

• pesquisar novos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer e de doenças correlatas;

• desenvolver esforços visando a identificação e prevenção de fatores cancerígenos de natureza química, física ou biológica;

• divulgar entre os profissionais de Medicina e outros ligados à área de saúde, assim como junto ao público, ensinamentos essenciais sobre cancerologia;

• registrar os casos de câncer e empreender estudos epidemiológicos;

• cooperar técnica e administrativamente com entidades públicas e particulares, mediante convênios, para fins de pesquisa, ensino e assistência em cancerologia. 

Diretor-Presidente: Victor Wünsch Filho.