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São Paulo Companhia de Dança leva apresentações gratuitas para Jundiaí

No dia 25 de abril, a Companhia volta a cidade pela 12ª vez com cinco obras de seu repertório que vão do clássico ao contemporâneo

23/04/2025
Foto ilustrativa

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) — corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Pró-Dança — chega a Jundiaí pela 12ª vez no dia 25 de abril, com duas apresentações gratuitas, às 15h e às 20h, no Teatro Polytheama. Os ingressos podem ser retirados diretamente na bilheteria do teatro com 1h de antecedência.

Ambos os espetáculos terão a abertura realizada pela Companhia Jovem de Dança de Jundiaí, com a obra P.A.Q.U.I.T.A. – Passos Aleatórios Que Um Impulso Te Apresenta, sob direção de Alex Soares - que também assina uma das obras que serão apresentadas pela São Paulo Companhia de Dança. Na primeira sessão, às 15h, a SPCD sobe ao palco com Alvorada, de Yoshi Suzuki; A Morte do Cisne, de Lars Van Cauwenbergh, inspirada na obra de Michel Fokine (1880–1942); e Casa Flutuante, de Beatriz Hack. Já no segundo horário, às 20h, o público confere dos SANTOS, de Alex Soares; Alvorada, de Yoshi Suzuki; e Ataraxia, de George Céspedes.

“É uma alegria retornar a Jundiaí com um programa que reflete temas como identidade, renovação e pertencimento, que transitam entre o clássico e o contemporâneo, com diferentes olhares e trajetórias”, comenta Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança.

A obra da Companhia Jovem de Dança de Jundiaí, P.A.Q.U.I.T.A. – Passos Aleatórios Que Um Impulso Te Apresenta, é inspirada nas músicas do balé clássico Paquita e nasceu durante o período de trabalho remoto, em que cada integrante do elenco criou seu solo a partir de processos de improvisação realizados em casa. O experimento artístico, originalmente concebido como um exercício de criação individual, transformou-se em uma obra coreográfica coletiva que explora o impulso, a espontaneidade e a reinvenção de uma obra clássica sob um olhar contemporâneo.

Alvorada é a primeira coreografia de Yoshi Suzuki, bailarino da São Paulo Companhia de Dança desde sua fundação. A obra é uma ode ao recomeço, simbolizando renovação e continuidade por meio da delicadeza e emoção do amanhecer. Criada para seus colegas de companhia, reflete a paixão de Yoshi pelo movimento, agora também expressa por meio da criação coreográfica. A obra integra o Programa de Desenvolvimento das Habilidades Futuras do Artista da Dança (PDHFAD) — Ações para Bailarinos: Transição de Carreira, que incentiva artistas da SPCD a explorarem novas possibilidades dentro do ecossistema da dança.

O clássico A Morte do Cisne, na versão de Lars Van Cauwenbergh, é um emocionante balé criado em 1907 por Michel Fokine para a lendária Anna Pavlova. Inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809–1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida, o solo dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo. 
Já Casa Flutuante, de Beatriz Hack, propõe uma reflexão sobre os diversos significados de “casa” e suas impermanências. Em um tempo marcado pelo excesso de informações e pela escassez de pausas reflexivas, a obra convida o público a retornar à sua “casa” — seja ela um espaço físico, o corpo ou o planeta. Guiado por uma trilha sonora eclética, o elenco transita entre movimentos propostos pela coreógrafa e gestos construídos a partir das experiências pessoais dos bailarinos. Os movimentos, individuais e coletivos, exploram as relações humanas e interpessoais, criando uma atmosfera de intimidade, conexão e busca por equilíbrio.

dos SANTOS, primeira criação de Alex Soares para a SPCD, é inspirada na cantiga do Brasil Colonial “Matais de Incêndio” — uma música simples e festiva, associada a celebrações religiosas, datada por volta de 1700 e de autoria desconhecida. A obra faz referência a um dos sobrenomes de origem religiosa mais populares no Brasil e movimenta, cruza e questiona identidades que, ao longo do tempo, contribuíram para moldar a diversidade cultural do país.

Encerrando o programa, Ataraxia marca a estreia do coreógrafo George Céspedes para uma companhia brasileira. Conhecido por seu estilo que combina dança com elementos geométricos e matemáticos, Céspedes desenha no palco formas impactantes por meio do movimento coordenado dos bailarinos, explorando contrastes emocionais e dinâmicos. Inspirada no conceito estóico de serenidade frente às adversidades, a obra busca um estado de equilíbrio interior. A iluminação enfatiza a precisão dos movimentos, enquanto os figurinos, com referências à moda urbana, dialogam com a contemporaneidade e reforçam a liberdade de expressão dos intérpretes, conferindo à obra um caráter vibrante e atual.

As apresentações da São Paulo Companhia de Dança são realizadas pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Patrocínio Itaú.

SERVIÇO: 

SPCD EM JUNDIAÍ
Data e hora: 25 de abril, sexta-feira, às 15h e às 20h
Endereço: Teatro Polytheama, R. Barão de Jundiaí, 176 – Centro, Jundiaí – SP, 13201-010
Ingressos: Gratuitos, retirada na bilheteria do teatro, a partir do dia 24 de abril. 
Classificação: Livre

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