A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) abriu nesta segunda-feira, dia 22 de julho, inscrições para o sorteio de 28 casas na cidade de Itararé, Região de Itapeva. O processo será por meio de preenchimento de formulário eletrônico no site da CDHU. As inscrições poderão ser efetuadas até às 17h30 do dia 31 julho.
Os candidatos a concorrer a um dos imóveis devem acessar o site www.cdhu.sp.gov.br, clicar no banner “Faça agora a sua inscrição”, selecionar a opção de empreendimento “Itararé-F” e seguir as instruções. Será válida somente uma inscrição por família. Aqueles que participaram de outros sorteios da CDHU no município e não foram contemplados agora devem fazer nova inscrição.
O sorteio público definirá os titulares e os suplentes para aquisição das moradias. Do total de unidades, duas serão destinadas a pessoas com deficiência, duas para idosos, duas para policiais ou agentes penitenciários e uma para indivíduos que moram sozinhos. As demais serão sorteadas para a população em geral, sendo 14 unidades para famílias com renda de 1 a 3 salários mínimos, quatro para famílias com renda entre 3 a 5 salários e outras três para a faixa de renda entre 5 e 10 salários mínimos.
Para concorrer, o candidato deve morar ou trabalhar no município de Itararé há pelo menos cinco anos, ter renda familiar de um a dez salários mínimos, não ser proprietário de imóvel, não possuir financiamento habitacional e não ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais. Policiais devem trabalhar na cidade, idosos devem comprovar idade mínima de 60 anos e indivíduo sozinho precisa ter 30 anos ou mais.
As residências possuirão 47m2 de área útil, dois quartos, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. O empreendimento, localizado na Rua Agenor Veiga, s/nº, Conjunto Habitacional Dilermando Marques de Paula Coelho, é viabilizado em parceria com a prefeitura de Itararé, que doou o terreno. A CDHU está investindo R$ 4,3 milhões na obra.
O financiamento dos imóveis seguirá as diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.